quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Rapinha....

Hii
Eu como sempre andava sumida ( descupinhas de todo dia) o sétimo foi bastante corrido e ao meu ver o mais difícil até hoje ( que eu não morda minha língua). Foras as muitas turbulências que passei no S7 ainda veio as férias e lá em casa a internet é horrível e de difícil acesso. ( sim, ainda existem lugares no mundo assim).
Mas, agora  é um novo momento e eu volto com o projeto pelo menos uma postagem por semana. E dessa vez vou fazer duas postagens especiais, elas foram pedidas por dois leitores diferentes. Prometo, que ainda essa semana saí a primeira. e na próxima a segunda. ficaram curiosos?? garanto que são dois temas bem legais.

E se tiverem alguma curiosidade, alguma dúvida é só deixa-lá nos comentários!
Como dizem por aí #partiuS8 #TCC #Odontoinfantil1 #Clínicaintegrada5 #PróteseFixa #PóliticasPulicas8


Bjinhos e até breve!
                             

domingo, 13 de abril de 2014

Dor de dente,será que sobrevivo??

Hiiiii


O assunto hoje é bastante polêmico e discutido: Dor dente! Quem nunca teve?? ( eu não, rsrsrs) Não é de hoje que o Youtube esta cheio de vídeos com pessoas desesperada, inventando de tudo para se livrar dessa dor que tem uma fama nada boa e chata. Shakespeare famoso poeta e dramaturgo autor de Romeo e Julieta confirmam essa fama “Até hoje não houve filósofo que padecesse pacientemente de uma dor de dente".

E não é só essa forma como a dor surge, que se descuti, todo mundo tem uma receita para passar a dor ( que na verdade não funcionam, ou são paliativas)  a vovó diz: "pisa um anador ou bota uma gota de dipirona que passa!" o outro diz: " cara, pega um pouco de óleo de motor e pode por no dente, é tiro e queda." 
Meus caros leitores,  afinal o que resolve essa dor?? Qual a origem dela??

Por favor, não façam isso! srsrsrsrrsrsrsrsrs
Bem, a maioria das dores de dente, tem origem cariosa. Podendo ser uma "simples" lesão cariosa, até uma Hiperemia onde a lesão já atingiu a polpa e caracterizada por uma leve inflamação da polpa. Nesse caso, o paciente é diagnósticado com Pulpite Reversível, que em alguns casos pode até ser assintomática e se caracteriza por episódios de dor aguda, rápida, localizada e fugaz.
Quando essa lesão não é tratada ela "evolui" para uma Pulpite Irreversível, nela a polpa já foi completamente exposta aos microorganismos cariosos. Esses pacientes não sentem dor espontânea, as dores nesse caso são provocadas, ao ingerirem alimentos doces, nos estágios iniciais o estímulo fria também é causa de dor, no estágios mais avançados esse mesmo estímulo causa alívio. Outros estímulos podem levar a situações dolorosas. Esse quadro pode evoluir para a completa necrose (morte) da polpa, onde nesse estágio o paciente não mais sentirá dor. 
Quando o paciente sente dor espontânea, intensa e localiza associado necrose pulpar, infiltrado inflamatório no ligamento periodontal ele pode ser diagnósticado com Periodontite apical aguda
Além desses possíveis diagnósticos existem outros ( esses são os mais comuns) Daí a importância de na hora que o dente começar a doer, procurar logo um cirurgião dentista, porque além dele diagnosticar corretamente essa dor, ele saberá tratá-la de maneira correta. O tratamento consiste desde da remoção do tecido cariado,  proteção pulpar até o tratamento endodôntico. Outro ponto importante, o principal tratamento da dor de dente é a prevenção. Uma boa higiene oral e cuidados diários com alimentação e higiene podem evitar e muito futuros aborrecimentos com problemas dentais. 
Quandro doloroso também bastante recorrente, é um ou dois dias depois que o dente foi tratado, restaurado tudo direitinho e o paciente continua sentindo muita dor. Como isso é possível?? após a restauração a oclusão não foi testada corretamente, e a carga oclusão sobre esse dente com a restaução  acabem levando o dente a doer. Mas, aí o tratamento é fácil,  volte ao dentista, e ele vai resolver o problema, tirando esse dente de oclusão, e tirando os excessos da restauração. 
Enfim, concluo esse post afirmando que prevenir é o melhor remédio, porém se sentir alguma dorzinha nada de seguir receitinhas de amigos e familiares, PROCURE O CIRURGIÃO-DENTISTA! E sim, respondendo ao título você vai sobreviver a essa cruel dor.

Boa Noite, 
Boa semana!

Fonte:   SIQUEIRA JR, J. F; LOPES, H.P. Endodontia biologia e técnica. 3° ed. São Paulo: Guanabara e Koogan 2010;

E aí, quase formada??

Hii 
Sei que a cada semestre que passa, alguém te fala "esse semestre é o mais difícil", " depois desse pode se considerar formada" mas, na verdade o que acontece é que como em um jogo de vídeo game ao passarmos para o próximo nível, as dificuldades aumentam... sim, é isso mesmo, a coisa toda vai ficando  mais difícil, vai requerendo de você mais responsabilidade, mais dedicação e sabe o que é pior a paciência de assistir as aulas, de estudar e estudar vão diminuindo,  Eu só quero estar em clínica, quero estudar aquilo que eu gosto e quero produzir e muito aquilo que me dá prazer...
A cada dia que passa, e eu já estou em mais da metade do 7 período, quase finalizando esse joguinho, cada dia mais perto de me tornar a CD que almejo ser, mas junto a isso, vem a ansiedade, o medo de não saber o que fazer depois de formada...  
Esse semestre vai ser nosso semestre mais curtinho,e para mim estar sendo o mais complicado até hoje. Nunca tive tanta nota baixa. E mais, nunca trabalhei tanto em um estágio e ao mesmo tempo tive tanto medo de não conseguir me formar! São desse estágio os melhores elogios, as restaurações mais lindas os planos de tratamento mais bem feitos... As urgências, que tão atentamente tratei e que me trouxeram algumas complicações. Os tratamentos endodônticos cuidadosamente executados. Os pacientes que me enchem de pergunta, os pacientes que são um doce e que conversam e conversam. Enfim, o estágio é o mais perto de formada que me sinto, e o que mais medo e lágrimas me criam. 

Me sinto tão perto do fim. O fim que me anima, o fim me faz planejar e pensar em festa, o mesmo fim que me faz sonhar e acreditar que ele não é o fim e se o início. O fim que me encoraja e me faz enfrentar os medos, que me faz querer dá a volta por cima, que me faz querer pisar em todas essas notas, o fim que me enche de alegria e que me faz ver que mesmo que é preciso passar por tudo isso para se chegar bem lá. O fim que me  enche de vida e de metas... 
Que Chegue logo 2015, para enfim ser formada! 
Que chegue logo 23 de janeiro de 2016, para  coroar esse momento! 




quarta-feira, 12 de março de 2014

MOMENTO, DESCULPINHAS...

Hiiii

Sei que ando super ausente! 
Vou justificar-me ( eu que não gosto de desculpinhas, mas essas são necessárias)
1. Estou preparando aguns posts, várias idéias.
2. Os feriados gigantes atrapalham minha vida acadêmica, além de eu não funcionar  eu perco o ritmo quando retorno. ( sinseramente, não gosto nem de férias extensas nem de feriados enormes)
3. PROVAS, PROVAS E PROVA. 
4. SEMINÁRIO DE PPR 
5. RELATÓRIO DO ESTÁGIO. 

Enfim, não tá fácil para ninguém, mas eu estou voltando! 
Bjkas
Boa madrugada! 
Bom dia! 
e até qualquer hora! 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aumento de coroa clínica com finalidade Restauradora.

          Um dos assuntos de maior impacto no cotidiano dos cirurgiões-dentistas é a invasão do espaço biológico, cujo conceito deve ser valorizado na clínica. O espaço biológico periodontal é composto pelas seguintes medidas histológicas: profundidade do sulco gengival (0,69mm, facultativo), comprimento do epitélio juncional (0,97mm) e comprimento da inserção conjuntiva (1,07mm). Lesões cariosas ou restaurações profundas que violam estes limites têm como consequência uma resposta inflamatória resultante em dano aos tecidos periodontais de proteção, gerando edema e vermelhidão da gengiva com tendência a sangramento, dores, alterações funcionais e estéticas. Uma vez não restabelecido este espaço, mais tarde podem aparecer lesões do periodonto de inserção, incluindo formação de bolsa periodontal, recessão gengival e perda óssea. Quando o término subgengival é indicado, o operador precisa ter o cuidado de colocar a margem cervical dentro dos limites do sulco gengival histológico. Condições que exigem o uso de margens de restaurações em uma posição além do sulco gengival, como preocupações estéticas, necessidade de maior retenção, cárie de raiz, abrasão cervical e sensibilidade radicular, requerem restabelecimento do espaço biológico em posição mais apical, lançando mão de procedimentos cirúrgicos e/ou ortodônticos. Dessa forma, mostra-se importante a aplicação clínica do conhecimento de espaço biológico periodontal na inter-relação entre Periodontia e a Odontologia Restauradora.
          Na buscar de se obter o espaço biológico, por fins restauradores iremos tratar da cirurgia de aumento de coroa clínica. Os procedimentos cirúrgicos compreendem a excisão ou de tecidos moles através de gengivectomias e gengivoplastias ou  a necessidade de remoção de tecidos ósseo através de osteotomias e osteoplastias. 
         A cirurgia é indicada quando existe extensa destruição da coroa e/ou parte da raiz cujo remanescente receberá um tratamento restaurador direto ou indireto. Em casos de extrema destruição onde não seja possível a retenção do grampo do isolamento absoluto quando na necessidade de tratamento endodôntico ou após extrusões ortodônticas quando for necessária a remoção de tecido ósseo acompanhou erupção adicional do elemento dental.
        O aumento da coroa clínica pode envolver apenas remoção de tecido mole e/ou tecido mole e osso alveolar. Cada procedimento deve ser avaliado quanto à sua viabilidade e observando-se os princípios biológicos, realizando exames periodontais detalhados bem como avaliação dos fatores etiológicos e higiene bucal, presença de alterações muco-gengivais; avaliação oclusal, além de um detalhado exame radiográfico, a fim de estabelecer um correto diagnóstico e indicação da necessidade da realização do procedimento. 
             *Cardoso e Gonçalves(2002)
Indicações
Contra-indicações
Necessidade de eliminação de bolsas
Presença de processo inflamatório
Recontorno gengival
Controle de placa insatisfatório
Hiperplasia gengival
Proporção coroa, raiz desfavorável
Desníveis gengivais
Faixa gengival inserida é insuficiente
Qualquer outra razão em que não se
estabeleça um ambiente favorável.
Possibilidade de criar desníveis que venham a interferir na estética  entre outros

        








        Segundo Lindhe et al (2005) também são fatores que contradizem a cirurgia periodontal, a falta de cooperação por parte do paciente; pacientes com  comprometimento sistêmico, assim como doenças cardiovasculares; transplantados; com discrasias sanguíneas; distúrbios neurológicos e tabagismo.
           O grande diferencial na indicação do tipo de cirurgia depende da necessidade ou não de remover tecido ósseo, pois quando essa remoção está dispensada, indica-se o retalho de espessura parcial. Já se a remoção de tecido ósseo se faz necessária, indica-se o retalho de espessura total, onde se descola também o periósteo, expondo-se o tecido ósseo. Na técnica a retalho, a incisão primaria é em bisel invertido e vai determinar a quantidade de gengiva a ser removida, a incisão secundaria é intrassucular em direção a crista alveolar e visa destacar o colar de gengiva incisado anteriormente e a incisão terciaria é interdental paralela ao plano oclusal. Com auxilio de curetas é feita a remoção do colar de gengiva excisado.
        A osteotomia é realizada  quando houver invasão do espaço biológico. sendo essa indicada, deve-se realizar com auxilio de cinzeis ou brocas, tomando-se cuidado de irrigação abundante. em regiões interproximais utilizam-se as limas de Sghluger, ou limas endodônticas do tipo Hedströem, para a remoção do tecido ósseo. O tecido ósseo de suporte é desgastado em nível apical para que seja possível restabelecer um contorno fisiológico, além de devolver as distâncias biológicas condizentes com a normalidade a dim de restabelecer a saúde do tecidos de sustenção.  
        Quando concluída, a cirurgia deve ser irrigada com solução fisiológica a 0,9% e o retalho suturado, cobrindo totalmente a estrutura óssea anteriormente exposta. Quando bem coaptados os bordos do tecido, descarta-se a necessidade de cimento cirúrgico. A higiene oral deve ser orientada e particularizada. A prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios pode também ser necessária, bem como soluções antissépticas bucais nesse período.
         Após o estabelecimento dos padrões normais do espaço biológico e a completa cicatrização da ferida cirúrgica o tratamento restaurador deve ser realizado. 
              
paciente com coroa invadindo espaço biológico.
Incisões intra-sulculares

Retalho


Desgaste ósseo interproximal

Sulturas simples



Pós-operatório de 6 meses.




Referencial teórico: 
RISSALTO, Marcos e TRENTIN, Micheline Sandini, RFO, Passo Fundo, v.17, n.2 p. 234-239, maio/agos. 2012.
Imagens: caso clínico  Jadson Lima cirurgia periodontal

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Minha nada mole vida com a PRÓTESE!


Assistir a aulas teóricas, sentar na primeira fila, prestar atenção anotar até a respiração da professora. Estudar, estudar e estudar não deixar o conteúdo acumular.
Vamos ao laboratório, adapta o manequim de dentística para PPR.
Individualizar moldeira, manipular o alginato, Moldar o manequim.
NÃO DEU CERTO.
Individualizar moldeira, manipular o alginato, Moldar o manequim.
NÃO DEU CERTO.
E tdu de novo, pensamento positivo agora vai!
Uffa... deu certo, se a moldagem deu certo, vazar o gesso é moleza!
Prepara o gesso, coloca com cuidado para não criar bolhas faz a base.
Espera tomar presa: 1, 2 ,3... 10.. 20... 30... 45 minutos infinitos.
NÃO DEU CERTO. Como???
Deve ter algum monstrinho, saci, macumba alguma coisa atrapalhando. Mas, vamos lá, novo ano, novo semestre, tô decidida amar prótese, isso não é nada.
Limpa tudo( hahahahaha que lindo!)
Individualizar moldeira, manipular o alginato, Moldar o manequim.
NÃO DEU CERTO.
Individualizar moldeira, manipular o alginato, Moldar o manequim.
NÃO DEU CERTO.
E tdu de novo, pensamento positivo (dá uma de Poliana, pq não??) Não dizem que atraímos o que pensamos?! agora vai!
Uffa... deu certo, Vazar o gesso com todo cuidado, esperar tomar presa: 1, 2 ,3... 10.. 20... 30... 45 minutos infinitos.
DEU CERTO!!
 Lindoooo! =)
Vamos recortar o gesso, nessa hora, o que acontece?? o que?? o que??
Quebra-se o dente do modelo, hahahahhahah   Lindo,  faltam 5 minutos para vc ser avaliada, a aula tá acabando....  Vou dar uma de pedreira, tentar consertar o dente ( rsrsrsrsrsrrsrsrsrrs, o nome disso: DESESPERO) Enfim, como vocês já imaginavam não deu certo!  Mas, vamos lá sou Brasileira e não desisto nunca, esperar pelo próximo massacre ( digo, aula)
Enfim, Prótese você pode até desistir de mim, eu não desistirei de vc!



bjs, bjs
Lívia Karynne ( exausta após uma segunda cheia de gesso e alginato)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Integrar pacientes especias, Desafio!


Olá! 
Boa Noite! 

Hoje, tivemos o nosso primeiro dia de clínica do estágio IV. Acordei mega cedo, cheguei ansiosa na faculdade. Adoro estar em clínica, adoro o contato com o paciente, a corrida do dia-a-dia  e há nada que eu ache mais lindo do que a clínica toda produzindo, todo mundo com paciente.

Quanto mais simples o paciente mais prazeroso é o atendimento. E hoje presenciei algo que considerei importantíssimo e de uma delicadeza ( me sensibilizo muiito fácil). A paciente da minha colega era surda-muda e ela comunicou-se o tempo todo com ela pela linguagem dos sinais. Esse atendimento despertou em mim a  dúvida estamos preparados para atender a demanda de paciente com alguma necessidade especial?? Bem, depois de muito refletir, minha resposta seria não. Tudo bem que nossa clínica é toda acessível, possui elevadores para os cadeirantes e os pacientes q tenham alguma deficiência física, portas largas, banheiros adaptados e tal. Porém, eu acredito que eu e meus colegas com exceção de Meiry( minha colega que atendeu a paciente surda-muda) Não estamos preparados para atendermos pacientes com outras deficiências, como eu que não domino a linguagem dos sinais poderia me comunicar com um paciente desse tipo?  
Será, que estamos cientes que grande parte da população possui alguma deficiência?? Será que estamos cientes dessas diferenças, no momento da montagem do nosso consultório??
São diversas perguntas sem respostas, e que considero q ainda terei no decorrer da minha graduação. Mas, eu acredito que precisamos mudar  muito ainda não só como promovedores de saúde, mas também como cidadãos.
Mais do que adaptados a esse  tipo de paciente precisamos integrá-los no nosso dia-a-dia, não tratá-los como diferentes por sua deficiência, mas sim com a diferença usada para cada paciente que é uma pessoa única, com problemas e desejos únicos. 
Acredito que esse seja um dos maiores desafios da humanidade, aprender a interagir com as diferenças com naturalidade. E espero que consigamos superá-lo pois dessa maneira nos tornaremos pessoas melhores e a mudança no mundo começa por nós. Pequenas atitudes, mudanças no dia-dia fazem toda a diferença. 

bjkas, 
Pensem nisso!