sexta-feira, 29 de abril de 2011

Osso por Osso, Dente por Dente

 Olha que máximo!!
Células-tronco aceleram crescimento de tecido ósseo para fixação de implante dentário.
O uso clínico de células-tronco está se tornando cada vez mais comum em diversas áreas da medicina. Em julho passado, uma cirurgia pioneira no país utilizou essas células para auxiliar na reconstituição de tecido ósseo bucal. O procedimento, que se destina a acelerar o processo de integração entre implante dentário e osso maxilar, foi realizado por uma equipe do Hospital São Lucas (HSL) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
 
Os pesquisadores iniciaram os trabalhos em 2002, após estudos que indicaram a possibilidade de células-tronco mesenquimais da medula se converterem em tecido ósseo. Depois de transformá-las, em laboratório, em células osteoblásticas (formadoras de osso), o grupo da Faculdade de Odontologia da PUCRS também obteve sucesso ao desenvolver as células sobre superfícies com colágeno (substância protéica presente em fibras de várias estruturas corporais, como pele, tendão, osso, cartilagem) e titânio (metal utilizado nos implantes dentários).
 
Para que as células-tronco proliferem e se especializem, é necessário que elas sejam estimuladas por fatores de crescimento. Em ambas as experiências precursoras, o fator de crescimento utilizado foi a proteína morfogênica tipo 4, um composto sintético. No caso da cirurgia, as células foram transpostas para a região bucal com fatores de crescimento não-sintéticos, provenientes de plaquetas sangüíneas do próprio paciente.
 
Com o auxílio de uma seringa especial, foi feita uma punção de cerca de 40 mililitros de sangue da medula óssea da crista ilíaca. No Laboratório de Biologia Molecular do HSL, a amostra passou por um processo de centrifugação e separação. Selecionadas, as células-tronco mesenquimais foram então misturadas a um composto químico para ter sobrevida de seis horas. No momento da cirurgia, o fator de crescimento de plaquetas foi misturado às celulas.
 
“Alcançamos os resultados esperados”, comemora o cirurgião-dentista Gilson Beltrão, que coordena as pesquisas. A expectativa é de que, após a cirurgia, o crescimento ósseo se complete em aproximadamente 90 dias; sem o uso das células mesenquimais, esse prazo costuma chegar a 270 dias.
 
A técnica empregada pela equipe de Beltrão tem duas finalidades possíveis: unificar osso e implante em uma mesma estrutura ou promover o crescimento do maxilar antes do implante. Beltrão lembra que, se o paciente não tiver um volume mínimo de osso na região, o implante se torna praticamente inexeqüível.
 
A equipe estuda também a possibilidade de transformar as mesmas células-tronco em tecido epitelial da gengiva, embora seja necessário o desenvolvimento de outras técnicas para se alcançar esse resultado.
 
O custo de um implante convencional diminuiu bastante nos últimos anos e pode cair ainda mais com o uso de células-tronco mesenquimais. Segundo Beltrão, o material usado não é dos mais caros, e as despesas com acompanhamento clínico devem cair com a redução no tempo de crescimento do tecido ósseo.

A equipe da PUCRS tem um objetivo ousado: chegar à constituição de dentes em laboratório a partir de células-tronco. Mas por ora ninguém se arrisca a fazer previsões sobre o tempo necessário para a realização desse feito.


Célio Yano 
Especial para a CH On-line / PR 
14/09/05





Leiam também:
http://www.institutosmile.com.br/index.php/entenda-melhor-a-utilizacao-das-celulas-tronco-em-odontologia/

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Caros colegas, navegando pela net encontrei uma entrevista, onde Drauzio Varella entrevista Mayanna Zats, sobre Células Tronco, eu irei posta parte da entrevista, pois acho importante por mais que seja um fato que esteja constantemente na mídia, ler-mos e entedermos o que acontece em torno dessas tão "famosas" células.
Sem contar que nem tudo que aparece na mídia é relevante. E vou confessar uma coisas a vocês sou uma fã da Mayanna desde do tempo q eu fazia a 7 série e a tia Neide falou pela primeira vez de células tronco e nos passou uma pesuisa, bons tempos esses de escola, e eu a conheci a essa importante geneticicista, por isso sempre que encontro alguma coisa sobre ela a minha curiosidade, que já é grande, triplica.

Espero que gostem e que seja útil !!!!!

                     (...)    
  • Drauzio – Vamos imaginar que por alguma razão, experimento científico ou tentativa de tratamento de uma doença, seja necessário colher essas células totipotentes que são capazes de diferenciar-se em qualquer tecido. O potencial teórico de possibilidades de tratamentos com essas células é tão variado que, pessoalmente, não consigo sequer enxergar seus limites. Você poderia explicar como essas células retiradas do embrião se transformariam em tratamento para as mais diversas doenças?
    Mayana Zatz É preciso deixar o embrião chegar à fase de blastocisto, isto é, com 64 células, o que leva no máximo cinco dias. É fundamental deixar claro o processo para as pessoas entenderem o que pretendemos.
    O blastocisto é um montinho de células menor do que a ponta de uma agulha, e ninguém está pensando em destruir embriões, muito menos fetos. A idéia é cultivar essas células em laboratório de maneira que se diferenciem no tecido desejado. 
    O corpo humano, porém, guarda um mistério que ainda não foi decifrado. Como se sabe, depois da fecundação, a célula se divide em duas, de duas em quatro, de quatro em oito e assim sucessivamente até atingir a fase de algumas centenas de células com o poder de diferenciar-se em qualquer tecido. No entanto, em determinado momento, elas recebem uma ordem e umas se diferenciam em fígado, outras em ossos, sangue ou músculo, por exemplo. Daí em diante, todas as suas descendentes, de acordo com essa mesma ordem, continuarão diferenciadas: a célula do fígado só vai dar origem a células do fígado; a do sangue, só a células do sangue. Não descobrimos, ainda, como funciona essa ordem que a célula recebe para diferenciar-se nos diferentes tecidos.
    Em nossas pesquisas, estamos utilizando células-tronco do cordão umbilical e cultivando-as junto com células musculares. Como trabalho com doenças neuromusculares, quero que elas se diferenciem em músculo. 


    Drauzio – Como está sendo desenvolvida essa pesquisa?
    Mayana Zatz – Na verdade, estamos fazendo duas pesquisas. Uma estudando só os resultados do contato, da vizinhança entre a célula-tronco e a célula muscular. A segunda, cultivando a célula muscular e utilizando o meio de cultura para colocar a célula-tronco ainda indiferenciada a fim de verificar se naquele meio existem os fatores necessários para sua diferenciação em célula muscular.
    Como já disse, meu interesse nesse tipo de célula vem do meu trabalho com doenças neuromusculares. Há pessoas que nascem normais, mas a partir de determinada idade começam a perder musculatura por defeito do músculo ou dos nervos que deveriam estar enervando aquele músculo. Nas formas mais graves, a doença acomete meninos de 10, 12 anos que perderam a massa muscular e estão numa cadeira de rodas. Nosso objetivo com a pesquisa é, a partir de células-tronco, tentar substituir o tecido muscular que está se perdendo, o que de certa forma é uma maneira sofisticada de se fazer um transplante. 



    Drauzio – Você tem feito isso a partir de células colhidas do cordão umbilical?
    Mayana Zatz Essas são as únicas células que posso conseguir. Infelizmente, a lei não permite o trabalho com células embrionária.

    Drauzio – Quero discutir esse ponto porque raras áreas da ciência criaram dificuldade tão grande de comunicação com a sociedade como essa do trabalho com células-tronco, justamente porque, para obter células totipotentes, é preciso fecundar um óvulo (o que é feito “in-vitro”, não dentro do útero materno) e esperar multiplicar algumas vezes para obter a célula-tronco. Isso criou um debate, a meu ver descabido, que é o debate do abortamento, como se estivesse sendo feito um pequeno abortamento “in-vitro”.Ora, se pegarmos um adolescente que foi parar num hospital depois de um acidente de moto e através de vários exames for constatada sua morte cerebral, se a família estiver de acordo, estamos autorizados a retirar o coração e outros órgãos para transplantá-los numa pessoa que precise. A sociedade não só aceita esse ato da medicina como o considera louvável. No entanto, qual foi o princípio que orientou esse procedimento? O sistema nervoso tinha deixado de funcionar, não havia mais condição humana e a vida era apenas vegetativa. Agora, se pegarmos um óvulo, esperarmos que se multiplique em poucas células, nas quais não existe o menor esboço de sistema nervoso central, considerar isso um atentado contra a vida não parece, no mínimo, uma coisa do outro mundo?
    Mayana Zatz – Acho que é uma coisa do outro mundo e que existe muito desentendimento e desinformação, porque a proposta é usar os embriões que sobram nas clínicas de fertilização e vão para o lixo. 
    Veja o que acontece. O casal tem um problema de fertilidade, procura um centro de fertilidade assistida, juntam-se o óvulo e o espermatozóide e formam-se os embriões. Normalmente são dez, doze, quinze embriões, alguns de melhor qualidade, mas outros malformados que não teriam a capacidade de gerar uma vida se fossem implantados num útero e vão direto para o lixo. Esses embriões descartados serviriam como material de pesquisa para fazer a linhagem de células totipotentes. 
    A segunda hipótese refere-se aos casais que já implantaram os embriões, tiveram os filhos que queriam e não vão mais recorrer aos embriões de boa qualidade que permanecerão congelados por anos até serem definitivamente descartados. 
    Drauzio – E esses também vão morrer…
    Mayana Zatz – Esses embriões têm potencial de vida baixíssimo. Muitos teriam potencial zero mesmo que fossem implantados. No entanto, sabe-se que não serão aproveitados e que, um dia, também serão jogados no lixo.
    Por incrível que possa parecer, quando se discute a utilização desses embriões, o que mais se ouve dizer é que estamos destruindo vidas. Na verdade, se há alguma destruição é a das pessoas com doenças letais que estão perdendo a possibilidade de serem tratadas a partir de células-tronco embrionárias. Embora não se possa afirmar ainda que esse tratamento exista, segundo tudo indica, é enorme potencial que elas oferecem para consegui-lo.
    Drauzio – Você não acha que os indivíduos que se opõem a esse tipo de pesquisa em nome de uma pretensa defesa da integridade da vida, na verdade estão agindo contra a vida porque impedem que pessoas, estas sim vivas, tenham condições de defender-se de doenças gravíssimas, como essa a que você se referiu?

    Mayana Zatz – Sem dúvida. Quem proíbe esse tipo de pesquisa é contra a vida. Eu queria ver se alguém com o filho na cadeira de rodas, sabendo que ele está condenado, teria a coragem de olhar nos olhos dessa criança e dizer: “Olha, o embrião congelado é mais importante do que a tua vida!”

    Por isso, defendo que é preciso ouvir as pessoas portadoras dessas doenças, porque representam um drama enorme que a população desconhece. Quando se fala em tratamento, em geral se pensa em Parkinson e Alzheimer, doenças extremamente importantes, mas que acometem pessoas mais velhas. O drama maior enfrentam as crianças e jovens que estão morrendo e das quais se está tirando a única esperança de tratamento. 


    Drauzio – Considerar que um óvulo fecundado por um espermatozóide num tubo de ensaio, depois de três ou quatro divisões, é uma vida com o mesmo direito da criança que está na cadeira de rodas, sentindo-se cada vez mais incapacitada, é revoltante. Nesse caso, não seria exagero encarar a masturbação masculina como um genocídio em potencial. 
    Mayana Zatz – Nesse sentido, toda a vez que a mulher menstrua também perde a chance de ter um óvulo fecundado e está desperdiçando uma vida naquele momento.

    (...)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

BOm dia!!!!

Estava aqui estudando e procurando uma luz, para solucionar o meu o trabalho de genética, a criação de um órgão, acabei lendo vários artigos sobre distúrbios de atenção, alzheimer, para vocês verem como funciona uma mente inquieta, começei estudando as funções do cálcio e acabei chegando no sistema nervoso.

Bem, eu vim aqui da uma dica para vocês, ontem a noite eu assistir um filme "Sei que vou te amar" e hoje vim indicar ele a vocês, "É uma história sobre a descoberta do amor e aceitação de sua família, frustrações e angústias, em uma história que é engraçada, chocante e, por fim, emocionante..
Nessa Mistura de Romance cômico dramático, "Sei que vou te amar" emociona por sua realidade o mais proxima dos sentimentos humanos."
O conta a história de um garoto,Thomas Mollison, de 16 anos que tem um irmão mais velho, Charlie Mollison, que tem DDA (disturbio no deficit de atenção) e autismo e que toda a rotina da família gira em torno de Charlie. O preconceito e os conflitos enfrentados por Tomas também são belamente retratados. Vale a pena assistir!!
Adicionar legenda



Ainda na seção cinema queria indicar  outro filme belíssimo, que ainda hoje depois de já te-lo assistido diversas vezes, me emociona "O óleo de Lorenzo"  acho que muitos de vocês já devem te-lo assistido, é  um filme antigo mas muito lindo!! conta a história real de uma família que descobre que seu filho de 5 anos sofre de distrofia muscular de Duchene, e apartir dessa descoberta se desencadeia a saga para manter lorenzo vivo e saudável, a principal linção do filme é a persistência do pai e da mãe de Lorenzo que voltam a estudar e a desafiar a medicina na busca da melhora do filho, e eles acabam descobrindo um óleo que vai ajudar não só o lorenzo, que continou vivo por pouco mais de trinta anos algo que era considerado impossível, como também outras crianças que venham até o mesmo problema genético.


Aí, esse universo cinema e ciência me apaixonam!!! Espero que vocês gostem dessas dicas, logo, logo trarei mais dicas para vocês não só de filmes mas também da minha outra grande paixão os livros! 

Até mais!!

Beijos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dia do Nacional do Combate à Hipertensão

                                      
Estima-se que 20% da população brasileira adulta seja hipertensa. Além disso, o Ministério da Saúde estima que cerca de 15 milhões de hipertensos desconhecem que sofrem do mal. Com saúde não se brinca e, para alertar sobre o mal, foi criado o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, celebrado neste dia 26 de abril. Em relatório, a Organização Mundial de Saúde prevê que, em 2015, teremos 10 milhões de mortes por doenças crônicas no país, como é o caso da pressão alta. Atualmente, considera-se que ela é a doença cardiovascular mais frequente, no país, especialmente entre idosos. Mas não são só eles que sofrem do mal. Gestantes e crianças também estão entre os pacientes que devem tomar cuidado com a pressão alta. 

O que é hipertensão arterial??
                                                          

hipertensão é o aumento da pressão sanguínea no sistema arterial e, além de ser a principal causa de Acidente Vascular Cerebral (AVC), está diretamente relacionada ao infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e à insuficiência cardíaca. Diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse emocional, uso abusivo de sal e herança genética são os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de hipertensão arterial.Existem dois tipos de hipertensão: a primária e a secundária. A primária está associada à hereditariedade e é mais comum. Já a hipertensão secundária surge por motivos específicos, como obesidade, gravidez, uso de drogas, álcool e sal em excesso entre outros fatores.


O que fazer para evitar??

prevenção é o melhor remédio para não sofrer do mal. E não é assim tão complicado: hábitos saudáveis, não consumir álcool em excesso, perder peso e fazer atividades físicas regularmente são as regras para fugir da pressão alta. O perigo da hipertensão é que ela é "invisível", quando surgem os sintomas é sinal de que a doença já fez algum estrago no organismo. Nada de pânico! Ainda é possível reverter a situação e ficar de bem com a saúde. Basta querer!



                                         

Cuidem-se queridos leitores, a hipertensão é como o texto disse invisível e pode se manifestar em qualquer um crianças, jovens, adultos e idosos, cuide do seu corpo do seu bem estar!!






domingo, 24 de abril de 2011

Sorrir faz muito bem a saúde!!


Está comprovado que bom humor e otimismo vacinam nosso corpo contra todo tipo de doença. O funcionamento do corpo melhora e várias dores diminuem visivelmente.
Quem sorri estimula o cérebro a liberar endorfina e serotonina — substâncias responsáveis pela sensação de prazer e felicidade. Essas substâncias proporcionam uma sensação de leveza e bem-estar, além de ativarem o sistema imunológico. Essa imunização ajuda a prevenir, principalmente, doenças ocasionadas por elevado grau de estresse.
O sorriso combate a depressão e o estresse, diminui a pressão arterial, melhora a digestão, desintoxica o organismo, espanta a dor e até deixa a pele mais bonita. Além disso, se você está sempre sorrindo, as pessoas irão querer sempre ficar perto de você e sua convivência social será muito favorecida.
Sorrir é um remédio sem efeitos colaterais; não precisa de prescrição e é de graça. Por isso, pare de franzir a testa e solte uma boa gargalhada sempre que possível que os benefícios virão.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A importância do Sorriso

Peguei-me esse dias pensando o quanto o "sorrir" é importante, o quanto nos faz bem. Pode-se estar triste cheio de problemas, mas quando alguém sorrir sincera mente e desproporcionadamente parece que por infinitos instantes somos contagiados por essa mágica que é o sorrir e somos levados a sorrir  também, e a esquecer tudo o que a de ruim em nosso meio.

Quando esse alguém que sorrir é uma criança, parece que a mmagia é mais intensa e nos contagia com uma força mais intensa ainda inexplicável, que vai além de simplesmente mostramos os dentes, é uma balé que se forma harmoniosamente entre dentes, boca e o olhos, é algo sublime e singelo algo o único e infelismente passeiro.

È por isso que me pergunto, como isso acontece?? como?? porque somos tão contagiados por um sorriso??
Acho, que foi por causa dessa minha curiosidade, que escolhi ser dentista, que escolhir aprimorar sorrisos, pois assim me sinto como uma espécie de artista dando último detalhe em uma linda obra de arte.

E depois de toda essa minha faladeira eu os convido a ler um texto belíssimo que fala justamente sobre isso a importância do sorriso, espero que gostem,
 beijos Lívia Karynne.






A importância do sorriso
O sorriso não é o mesmo que o riso. Separa-os um fosso tão grande como o que separa as lágrimas silenciosas, diante de um desgosto, dos gritos histéricos e lancinantes de quem não sabe dominar-se.

Bergson escreveu: "O riso é algo que irrompe num estrondo e vai retumbando como o trovão na montanha, num eco que, no entanto, não chega ao infinito". O sorriso, pelo contrário é silencioso como chuva mansa que cai e fertiliza a terra ou como brisa suave que acaricia e refresca o rosto. Enquanto o riso é extroversão, o sorriso desvenda delicadamente o interior de quem sorri. 

O poder do sorriso é grande, e saber sorrir é algo de muito importante. Antoine de Saint-Exupéry diz: "No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoa para ele". 

O sorriso traduz, geralmente, um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de alguém, a participar do que lhe vai no íntimo. É por isso que o homem é o único animal que sorri; e, como é dotado de inteligência e vontade, pode sorrir quando tudo vai bem ou sorrir mesmo que as coisas corram menos bem - tudo se resume na harmonia interior. 

O sorriso é o que primeiro acontece quando um rapaz e uma rapariga se olham e se enamoram. Não sabem explicar por que se enamoram, mas é-lhes impossível deixar de sorrir um para o outro, num sorriso cúmplice de quem não precisa de palavras para dizer o que sente. Se o enamoramento continua vem a fase em que, juntos, acham graça a tudo, sem prestarem atenção a nada do que os rodeia. Então, por vezes o seu sorriso muda-se em riso estrondoso, mas cristalino manifestando toda a força da sua juventude. Se o enamoramento leva ao namoro e este ao amor que conduz ao casamento estável, então saber sorrir é fundamental para vencer o desgaste da rotina do dia a dia e para evitar o afastamento de dois seres que, vivendo muito perto, estão interiormente afastados - não estão em sintonia. 

É pois muito importante saber sorrir. Um sorriso pode dissipar uma angústia, se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; pode estimular um trabalho, se for de aprovação, ou desanimar quem trabalha se for cínico; pode criar uma amizade, se for sincero e transparente, ou um afastamento se for hipócrita; pode humilhar de modo irreversível se não for autêntico e espontâneo. 

O sorriso pode ser um grande auxiliar na educação. Não o sorriso que pactua com a asneira, mas o sorriso que acompanha uma repreensão justa e que mostra ao visado que, apesar da dureza e firmeza da repreensão, há amizade e compreensão. 

Sorrir, porém, pode ser uma tarefa difícil. A dor e o cansaço tornam, por vezes, o sorrir muito árduo. Se há fortaleza interior então há sorriso, mas dorido. Perguntaram um dia a uma doente em grande sofrimento: "Como te sentes?". A resposta foi desconcertante: com um sorriso-dorido respondeu: "dói-me tudo". 

Mas como anda desvirtuado o sorriso! Será que podemos chamar sorriso o que vemos no rosto dos que assinam os "tratados de paz e cooperação"? Não, o que vemos não passa de um esgar. 

E termino com uma frase que vinha num calendário de bolso que me deram: "Não critique, ajude; não grite, converse; não acuse, ampare e... não se irrite, sorria". 

Texto de Maria Fernanda Barroca





Sintam -se convidados a sorrir!!!




segunda-feira, 18 de abril de 2011

Doe Medula óssea!




A doação de medula óssea não envolve cirurgia, apesar de o procedimento ser feito em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requerer internação por um mínimo de 24 horas.

Para se tornar um doador de medula óssea é preciso procurar o HEMOCE ou o Inca, onde é coletada uma pequena quantidade de s

angue (5 ml) e preenchido um formulário com dados cadastrais.

Qualquer pessoa, entre 18 e 55 anos de idade que não tenha doença infecciosa transmissível pelo sangue pode se cadastrar. Se for verificada compatibilidade com algum paciente cadastrado no Registro de Receptores de Medula Óssea, o doador é, então, convocado para fazer testes confirmatórios e realizar a doação.

Diferente dos transplantes de coração e pulmão, a doação de medula óssea não envolve cirurgia, apesar de o procedimento ser feito em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requerer internação por um mínimo de 24 horas.

Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

Durante o procedimento cirúrgico, o médico remove com uma seringa a parte da medula óssea alojada na cavidade interna de vários ossos. A medula óssea é então doada intravenosamente ao paciente receptor, como em uma transfusão de sangue.

O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para pessoas com leucemias, linfomas e alguns tipos de anemias.



Alguns dados que devem ser lidos:

De 1979 a 2004, a taxa de mortalidade nos homens brasileiros por câncer de:

Leucemia aumentou 27,96%

De 1979 a 2004, a taxa de mortalidade nas mulheres por câncer de:

Leucemia aumentou 20,72%



Fonte: site do Bom Dia Brasil, DataSus, Inca.