FALS-FACULDADE LEÃO SAMPAIO
Fatores etiológicos
correlacionados a desordem temporomandibular em pacientes portadores de
próteses totais bimaxilares: uma análise comparativa.
ARTIGO 9
Autores:
Kely Virgínia BONTEMPO
Ricardo Alexandre ZAVANELLI
Desordem temporomandibular (DTM)
envolvem os músculos da mastigação, as articulações (ATM) e estruturas
associadas. Os fatores etiológicos se baseiam apenas no fator confiabilidade.
Hoje considera-se que a DTM é de etiologia multifatoriais e algumas desconhecidas.
Mesmo com a
evolução nas pesquisas sobre DTM ainda apresenta controvérsias principalmente
em relação aos pacientes desdentados.
Analisar
essas complexidades comparando a prevalência de desordem mandibular, onde
englobam fatores etiológicos como gênero, faixa etária, condições sociais e as
dificuldades quando se busca a causa da DTM em pacientes portadores de próteses
totais. Essas alterações passam a ser também psicológicas, decorrentes da perda
de dentes e aliados a insatisfação ou dificuldade de usar essas próteses.
Também, o fato dos dentes artificiais das próteses e seu relacionamento oclusal
serem um bloco de oclusão o paciente perde a sua individualidade. Mudanças na
posição condilar gerar um estresse emocional que tem sido relacionado a etiologia
da DTM.
Agerberg
apontou a oclusão instável, distúrbios psicoemocionais e os hábitos
parafuncionais como os mais importantes fatores etiológicos da DTM nos
pacientes desdentados e concluiu que todos os fatores podem interagir e, por
meio da excessiva atividade funcional, iniciar o desenvolvimento da DTM, quando
o limite da adaptação fisiológica é ultrapassado.
A amostra
foi concluída por noventa pacientes, todos portadores de próteses totais
bimaxilares, selecionados aleatoriamente com média de idade 67,2 anos e usando
próteses totais há mais de 5 anos foi de 70%. Para comparar a prevalência dos
sinais e sintomas da DTM foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e Qui Quadrado
(x²) adotando-se níveis de significância de 5% ou p< 0,05.
Os resultados
foram estatisticamente significantes da prevalência da desordem
temporomandibular, a maior frequência foram nas mulheres e em relação a idade
das próteses, desgastes oclusais dos dentes artificiais e estabilidade das
próteses.
Marinete da Silva
Meiry jany de Souza Barboza
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