FACULDADE LEÃO SAMPAIO
DISCIPLINA PRÉ CLINICA
ALUNO: EDUARDO SÉRGIO SAMPAIO
Prevalência das facetas de desgaste e sua
relação com aspectos oclusais e hábitos parafuncionais
Autores:
Filipe
Augusto Marini LOPESa
Carlos
dos Reis Pereira de ARAÚJOb
Paulo
César Rodrigues CONTIb
Cristiane
TOMASIc
Revista
de Odontologia da UNESP. 2007; 36(1): 47-52
Introdução
Facetas de desgastes,são desgastes encontrado no
esmalte do dente que pode atingir a dentina ,desenvolvido por hábitos
parafucionais, acidez, fatores da dieta, interferências e traumas oclusais que pode variar em só um elemento dental ou generalizado.
Classifica-se as facetas de três formas ; atrição
dental- que é o desgaste da estrutura dura do dente , abrasão dental -que
é a destruição do esmalte pelos agentes
abrasivos e erosão dental que destroi as
superficie dental por acidos.
O desgaste da supeficie dental leve e lento
é considerado fisiologico , porém
desgaste ´rapidos e exarcerbado é
considerado problema estetico e clínico ,os desgastos acentuados não são
encontrado na maioria dasociedde industrializada somente na sociedade mais
antiga.
O trabalho tem
teve como obijetivo procurar
esclarecer o relacionamento das
facetas de desgaste com a variavel de desoclusão e presença de hábitos parafucionais em estudo transversal numa população jovem.
Metodologia
O trabalho consiste na avaliação dos alunos
do primeiro ano de
odontologia e fonaaldiologia da univesidade de sao paulo , foram
selecionado 73 alunos sendo que alguns possuiam aparelho
ortodontico,utilisou-se questionario ,exames clínicos e
análise de modelos em gesso.
Houve avaliação dos alunos com perguntas referentes ao movimento ortodontico e ajustes oclusais , exame oclusal e codiçao
oclusal frente aos movimentos
mandibulares , com questionário
sobre os relatos de hábitos parfuncionais com diagrama para
avaliação das lesões e avaliação quantitattiva e qualitativa das
lesões .
Observou-se presença de facetas de desgastes e lesão ,
foram excluidos os teceiros molares por
não está presente em todos os alunos estudados. realisou-se axame oclusal com
os alunos em relação centrica com movimentos excursivo laterais e
protusivos.
Os movimentos excursivos foram definidos como guia
bilateral ,função em grupo bilateral e
desoclusão mista.
A guia utilizada nos movimentos excursivos foram guia
anterior ,guia posterior e guia
combinada também foi realizada a moldagem dos arcos superior e inferior.
Resultado
A média da idades dos alunos é de 19 anos
com variação de 17 a 24 anos, nos
resultados obitidos obsevou-se uma estatistica significante entre o genero e
a presença de faceta de desgaste, ou
seja os homens apresenta mais desgastes do que as mulheres ,autores
afimam que é devidos os homens
apresentam o musculos elevadores da
mandibula mais forte.
Foram encontrados 703 dentes com facetas de
desgastes sendo os caninos mais afetados, todos os alunos avaliados
apresentaram algum tipo de atrição dental,no exame intrabucal a guia anterior
aparece em escala maior e quasse metade dos alunos apresentem desoclusão
bilateral.Houve diferença significante nos molares esquerdos quando comparado aos
niveis de atrição em pacientes que apresentam desoclusão em grupo nos
movimentos exclusivos, na avaliasão total de atrição houve diferenças
significantes nas guias posteriores.
Possiveis concluções
Pequenos números avaliados nos jovens influenciam nos fatores
coadijuvantes para o surgimento de agravos nos disgastes,as desoclusões e
excursivas e em grupo podem influencia no grau de desgastes dos dentes
posteriores,assim como os atos parafuncionais podem levar o desgaste acentuado
dos dentes posteriores.
Referências
1. Hugoson A, Bergendal T, Ekfeld A, Helkimo M. Prevalence
and severity of incisal and occlusal tooth wear in an adult Swedish population.
Acta Odontol Scand. 1988; 46:255-65.
2. Seligman DA, Pullinger AG, Solberg WK. The prevalence
of dental attrition and its association with factors of age, gender, occlusion,
and TMJ symptomatology. J Dent Res. 1988;67:1323-33.
3. Abdullah A, Sherfndhin H, Omar R, Johansson A.
Prevalence of occlusal tooth wear and its relationship to lateral and
protrusive contact schemes in a young adult Indian population. Acta Odontol
Scand. 1994;52:191-7.
4. Kaidonis JÁ, Richards LC, Townsend GC. Nature and
frequency of dental wear facets in an Australian Aboreginal population. J Oral Rehabil. 1993;20:330-40.
5.
Permagalian A, Rudy TE, Zaki HS, Greco CM. The association
between wear facets, bruxism, and severity of facial pain in patients with
temporomandibular disorders. J Prosthet Dent. 2003;90:194-200.
6.
Pullinger AG, Seligman DA. The degree to which attrition characterizes
differentiated patient groups of temporomandibular disorders. J Orofacial Pain.
1993;7:196‑208.
7.
Fareed K, Johansson A, Omar R. Prevalence and severity of occlusal tooth wear
in a young Saudi population. Acta Odontol Scand. 1990;48:279-85.
8.
Johansson A, Haraldson T, Omar R, Kiliaridis S, Carlsson GE. A system for
assessing the severity and progression of occlusal tooth wear. J Oral Rehabil.
1993;20:125‑31.
9.
Kampe T, Hanners H, Strom P. Facet pattern in intact and restored dentitions of
young adults. Acta Odontol Scand. 1984;42:225-33.
10.
Seligman DA, Pullinger AG. The degree to which dental attrition in modern
society is a function of age and canine contact. J Orofac Pain. 1995;9:266-75.
11.
Carlsson GE, Johansson A, Lundqvist S. Occlusal wear. A follow-up study of 18
subjects with extensively worn dentitions. Acta Odontol Scand. 1985;43:83-90.
12.
Lambrechts P, Braem M, Vuylsteke-Wauters M, Vanherle G. Quantitative in vivo
wear of human enamel. J Dent Res. 1989;68:1752-54.
13.
McNamara JA, Seligman DA, Okeson JP. Occlusion, orthodontic treatment, and
temporomandibular disorders: a review. J Orofac Pain. 1995;9:73-89.
14.
Poynter ME, Wright PS. Tooth wear and some factors influencing its severity.
Restorative Dentistry. 1990;6(4):8‑11.
15.
Smith BGN, Knight JK. An index for measuring the wear of teeth. Br Dent J. 1984;156:435-8.
16.
Smith BGN, Robb ND. The prevalence of toothwear in 1007 dental patients. J Oral
Rehabil. 1996;23:232-9.
17.
Chuajedong P, Kedjarune-Leggat U, Kertpon D, Chongsuvivat-Wong V, Benjakul P.
Associated factors of tooth wear in southern Thailand. J Oral Rehabil. 2002;29:997‑1002.
18.
Pintado MR, Anderson GC, Delong R, Douglas WHFACULDADE LEÃO SAMPAIO
DISCIPLINA PRÉ CLINICA
ALUNO: EDUARDO SÉRGIO SAMPAIO
Prevalência das facetas de desgaste e sua
relação com aspectos oclusais e hábitos parafuncionais
Autores:
Filipe
Augusto Marini LOPESa
Carlos
dos Reis Pereira de ARAÚJOb
Paulo
César Rodrigues CONTIb
Cristiane
TOMASIc
Revista
de Odontologia da UNESP. 2007; 36(1): 47-52
Introdução
Facetas de desgastes,são desgastes encontrado no
esmalte do dente que pode atingir a dentina ,desenvolvido por hábitos
parafucionais, acidez, fatores da dieta, interferências e traumas oclusais que pode variar em só um elemento dental ou generalizado.
Classifica-se as facetas de três formas ; atrição
dental- que é o desgaste da estrutura dura do dente , abrasão dental -que
é a destruição do esmalte pelos agentes
abrasivos e erosão dental que destroi as
superficie dental por acidos.
O desgaste da supeficie dental leve e lento
é considerado fisiologico , porém
desgaste ´rapidos e exarcerbado é
considerado problema estetico e clínico ,os desgastos acentuados não são
encontrado na maioria dasociedde industrializada somente na sociedade mais
antiga.
O trabalho tem
teve como obijetivo procurar
esclarecer o relacionamento das
facetas de desgaste com a variavel de desoclusão e presença de hábitos parafucionais em estudo transversal numa população jovem.
Metodologia
O trabalho consiste na avaliação dos alunos
do primeiro ano de
odontologia e fonaaldiologia da univesidade de sao paulo , foram
selecionado 73 alunos sendo que alguns possuiam aparelho
ortodontico,utilisou-se questionario ,exames clínicos e
análise de modelos em gesso.
Houve avaliação dos alunos com perguntas referentes ao movimento ortodontico e ajustes oclusais , exame oclusal e codiçao
oclusal frente aos movimentos
mandibulares , com questionário
sobre os relatos de hábitos parfuncionais com diagrama para
avaliação das lesões e avaliação quantitattiva e qualitativa das
lesões .
Observou-se presença de facetas de desgastes e lesão ,
foram excluidos os teceiros molares por
não está presente em todos os alunos estudados. realisou-se axame oclusal com
os alunos em relação centrica com movimentos excursivo laterais e
protusivos.
Os movimentos excursivos foram definidos como guia
bilateral ,função em grupo bilateral e
desoclusão mista.
A guia utilizada nos movimentos excursivos foram guia
anterior ,guia posterior e guia
combinada também foi realizada a moldagem dos arcos superior e inferior.
Resultado
A média da idades dos alunos é de 19 anos
com variação de 17 a 24 anos, nos
resultados obitidos obsevou-se uma estatistica significante entre o genero e
a presença de faceta de desgaste, ou
seja os homens apresenta mais desgastes do que as mulheres ,autores
afimam que é devidos os homens
apresentam o musculos elevadores da
mandibula mais forte.
Foram encontrados 703 dentes com facetas de
desgastes sendo os caninos mais afetados, todos os alunos avaliados
apresentaram algum tipo de atrição dental,no exame intrabucal a guia anterior
aparece em escala maior e quasse metade dos alunos apresentem desoclusão
bilateral.Houve diferença significante nos molares esquerdos quando comparado aos
niveis de atrição em pacientes que apresentam desoclusão em grupo nos
movimentos exclusivos, na avaliasão total de atrição houve diferenças
significantes nas guias posteriores.
Possiveis concluções
Pequenos números avaliados nos jovens influenciam nos fatores
coadijuvantes para o surgimento de agravos nos disgastes,as desoclusões e
excursivas e em grupo podem influencia no grau de desgastes dos dentes
posteriores,assim como os atos parafuncionais podem levar o desgaste acentuado
dos dentes posteriores.
Referências
1. Hugoson A, Bergendal T, Ekfeld A, Helkimo M. Prevalence
and severity of incisal and occlusal tooth wear in an adult Swedish population.
Acta Odontol Scand. 1988; 46:255-65.
2. Seligman DA, Pullinger AG, Solberg WK. The prevalence
of dental attrition and its association with factors of age, gender, occlusion,
and TMJ symptomatology. J Dent Res. 1988;67:1323-33.
3. Abdullah A, Sherfndhin H, Omar R, Johansson A.
Prevalence of occlusal tooth wear and its relationship to lateral and
protrusive contact schemes in a young adult Indian population. Acta Odontol
Scand. 1994;52:191-7.
4. Kaidonis JÁ, Richards LC, Townsend GC. Nature and
frequency of dental wear facets in an Australian Aboreginal population. J Oral Rehabil. 1993;20:330-40.
5.
Permagalian A, Rudy TE, Zaki HS, Greco CM. The association
between wear facets, bruxism, and severity of facial pain in patients with
temporomandibular disorders. J Prosthet Dent. 2003;90:194-200.
6.
Pullinger AG, Seligman DA. The degree to which attrition characterizes
differentiated patient groups of temporomandibular disorders. J Orofacial Pain.
1993;7:196‑208.
7.
Fareed K, Johansson A, Omar R. Prevalence and severity of occlusal tooth wear
in a young Saudi population. Acta Odontol Scand. 1990;48:279-85.
8.
Johansson A, Haraldson T, Omar R, Kiliaridis S, Carlsson GE. A system for
assessing the severity and progression of occlusal tooth wear. J Oral Rehabil.
1993;20:125‑31.
9.
Kampe T, Hanners H, Strom P. Facet pattern in intact and restored dentitions of
young adults. Acta Odontol Scand. 1984;42:225-33.
10.
Seligman DA, Pullinger AG. The degree to which dental attrition in modern
society is a function of age and canine contact. J Orofac Pain. 1995;9:266-75.
11.
Carlsson GE, Johansson A, Lundqvist S. Occlusal wear. A follow-up study of 18
subjects with extensively worn dentitions. Acta Odontol Scand. 1985;43:83-90.
12.
Lambrechts P, Braem M, Vuylsteke-Wauters M, Vanherle G. Quantitative in vivo
wear of human enamel. J Dent Res. 1989;68:1752-54.
13.
McNamara JA, Seligman DA, Okeson JP. Occlusion, orthodontic treatment, and
temporomandibular disorders: a review. J Orofac Pain. 1995;9:73-89.
14.
Poynter ME, Wright PS. Tooth wear and some factors influencing its severity.
Restorative Dentistry. 1990;6(4):8‑11.
15.
Smith BGN, Knight JK. An index for measuring the wear of teeth. Br Dent J. 1984;156:435-8.
16.
Smith BGN, Robb ND. The prevalence of toothwear in 1007 dental patients. J Oral
Rehabil. 1996;23:232-9.
17.
Chuajedong P, Kedjarune-Leggat U, Kertpon D, Chongsuvivat-Wong V, Benjakul P.
Associated factors of tooth wear in southern Thailand. J Oral Rehabil. 2002;29:997‑1002.
18.
Pintado MR, Anderson GC, Delong R, Douglas WH. Variation in tooth wear in young
adults over a two-year period. J Prosthet Dent. 1997;77:313-20.
19.
Dahl BL, Krogstad BS, Ogaard B, Eckersberg T. Differences in functional
variables, fillings, and tooth wear in two groups of 19-year-old individuals.
Acta Odontol Scand. 1989;47:35-40.
20.
Ash MM, Ramjford SP. Oclusão. 4ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 1995.
21.
Xhonga FA. Bruxism and its effect on teeth. J Oral Rehabil. 1977;4:67-76.
22. Reynolds JM. Oclusal
wear facets. J Prosthet Dent. 1970;24:367-71.
23. Shefter GJ, McFall WT. Occlusal relations and
periodontal status in human adults. J Periodontol. 1984;55:368‑74.. Variation in tooth wear in young
adults over a two-year period. J Prosthet Dent. 1997;77:313-20.
19.
Dahl BL, Krogstad BS, Ogaard B, Eckersberg T. Differences in functional
variables, fillings, and tooth wear in two groups of 19-year-old individuals.
Acta Odontol Scand. 1989;47:35-40.
20.
Ash MM, Ramjford SP. Oclusão. 4ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 1995.
21.
Xhonga FA. Bruxism and its effect on teeth. J Oral Rehabil. 1977;4:67-76.
22. Reynolds JM. Oclusal
wear facets. J Prosthet Dent. 1970;24:367-71.
23. Shefter GJ, McFall WT. Occlusal relations and
periodontal status in human adults. J Periodontol. 1984;55:368‑74.
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