REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES COM BRUXISMO: O PAPEL DA ODONTOLOGIA RESTAURADORA.
OLIVEIRA, Gabriela Aniceto de Souza.
BEATRICE, Lúcia Carneiro de Souza.
LEÃO, Silvana Freitas Souza.
A proposta deste trabalho consiste em apresentar de modo sintetizado as considerações apontadas no artigoReabilitação Oral em Pacientes com Bruxismo: O Papel da Odontologia Restauradora publicado em artigo do International Journal Of Dentistry sobre as medidas de reabilitação do bruxismo, para tanto, foi analisado desde origem, análise conceitual, causa, dados estatísticos sobre número de casos novos, sintomas, consequencias e tratamento do bruxismo.
As autoras citando Okesson afirmam que o bruxismo é atividade inconsciente, considerada como disfunção do sistema mastigatório, que consiste em apertar ou ranger os dentes, gerando problemáticas no sistema mastoguinático.
São apontadas causas multifatoriais que perpassam por desde fatores locais, a hereditariedade e questões bio-psíquicas. De forma resumida pode ser apontadas como fatores locais as situações que denota interferência nas partes oclusais dos dentes. No que compete a fatores sistêmicos o bruxismo é encontrada em síndromes como Down e Autismo, além de deficiências nutricionais e alergias a medicamentos. Para casos vinculados a questões psicológicas a patologia aparece em indivíduos com tensão emocional, problemas familiares, conflitos no trabalho e crises existenciais (fatores psicogênicos).
A construção conceitual da doença revela que esta apresenta particular característica, OLIVEIRA Et All, apud SERRALTA E FREITAS (2002), revela que bruxômanos apresentam personalidades mais ansiosas e depressiva que os não bruxômanos.
Conforme dados expostos no artigo, os casos de bruxismos são encontrados tanto em adultos e crianças e por ser tratar de doença que expressa sintomáticas de modos inconscientes poucas pessoas sabem ou revelam possuir bruxismo.
No entanto, o bruxismo pode ser identificado a partir de sons dos rangeres dos dentes, disfunções na ATM, diminuição da DVO, traumas em dentes e restaurações e a hipertrofia e tônos dos músculos mastigatórios. Mediante tal situações o individuo com bruxismos é acometido por consequencias relacionadas a mobilidade dentária, a longo prazo sofre com mudanças na aparência, danos na articulação temporomandibular e má oclusão.
Assim as autoras revela que para o tratamento do bruxismo pode ser usada as denominadas placas de mordidas (placas inter-oclusais) para que o paciente aprenda e condicione a força empregada no processo de morde os dentes e essa simples distribuição de forças já incidem na redução das dores e sintomas. No entanto, o trato a essa patologia pode será concomitantemente por tratamento medicamentoso, com miorelaxantes, bloqueios anestésicos locais, tranquilizantes, analgésicos e anti-inflamatórios, auxiliadas também por tratamentos fisioterápicos com exercícios, massagens e calor.
A discussão desta temática quebra os pressupostos que revelava as questões psicológicas como principais, pois segundo o material exposto a relações psicológicas aparecem como agravantes. Pois a etiologia não revela causas únicas há teorias controvérsias, que desponta a multifatorialidade da patologia, e revela ao dentista e aos profissionais em formação que esta questão não é proveniente de causa única e especifica e que portanto não pode ser tratada de forma exclusiva com técnica especifica isolada.
Por: Taylan Geraldo e Ywaelson Cardoso.
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