CAUÁS, M ALVES, I. F; TENÓRIO, K; HC FILHO, J.B; GUERRA, C. M. F. Incidências de hábitos parafuncionais e posturais em pacientes portadores de disfunção da articulação Craniomandibular. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial v.4, n.2, p. 121 - 129 abr/jun – 2004
A desordem temporomandibular (ou craniomandibular) constitui-se de uma área de grande interesse e divergência dentro da odontologia, em virtude de sua característica etiológica multifatorial e também em relação ao seu tratamento. É caracterizada por um conjunto de sintomas que envolvem a articulação temporomandibular e todo o sistema estomatognático, desde limitações de mordida, até ruídos articulares. Tendo em vista que estes elementos desempenham funções essenciais, como mastigação, fala e deglutição, é viável supor que hábitos parafuncionais, tais como bruxismo e distúrbios posturais que modificam a harmonia deste sistema constituem fator predisponente para o surgimento de DTMs. No estudo em questão objetivou-se a avaliar a existência ou não destes hábitos parafuncionais em portadores de disfunção temporomandibular. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 191 pacientes com diagnóstico de disfunção temporomandibular, utilizando o preenchimento de uma ficha clínica e análise postural baseada nos métodos de Zonnenberg et al. e Goldstein et al. Os resultados demonstraram uma maior incidência da disfunção na faixa etária entre 21 a 30 anos e a menor na faixa, de 61 anos ou mais, com predomínio do sexo feminino e correlação do surgimento das DTMs em profissões que exigiam um maior esforço muscular. Os hábitos parafuncionais mais freqüentes encontrados foram colocar a mão no queixo (73,5%), apertamento dental (59,7%) e morder objetos (43,5%). Havia inclinação postural da cabeça em 55,0% dos pesquisados, e grande maioria (70,7%) apresentou postura atípica dos ombros. Deste modo, através do estudo observou-se a existência de relação intima entre hábitos parafuncionais e a presença de disfunções temporomandibulares.
RESUMO: Lorem Krsna de Morais Sousa e Maria Socorro Ferreira
ODONTOLOGIA
Artigo original em PDF
Turma 201.3 - Tarde.
A desordem temporomandibular (ou craniomandibular) constitui-se de uma área de grande interesse e divergência dentro da odontologia, em virtude de sua característica etiológica multifatorial e também em relação ao seu tratamento. É caracterizada por um conjunto de sintomas que envolvem a articulação temporomandibular e todo o sistema estomatognático, desde limitações de mordida, até ruídos articulares. Tendo em vista que estes elementos desempenham funções essenciais, como mastigação, fala e deglutição, é viável supor que hábitos parafuncionais, tais como bruxismo e distúrbios posturais que modificam a harmonia deste sistema constituem fator predisponente para o surgimento de DTMs. No estudo em questão objetivou-se a avaliar a existência ou não destes hábitos parafuncionais em portadores de disfunção temporomandibular. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 191 pacientes com diagnóstico de disfunção temporomandibular, utilizando o preenchimento de uma ficha clínica e análise postural baseada nos métodos de Zonnenberg et al. e Goldstein et al. Os resultados demonstraram uma maior incidência da disfunção na faixa etária entre 21 a 30 anos e a menor na faixa, de 61 anos ou mais, com predomínio do sexo feminino e correlação do surgimento das DTMs em profissões que exigiam um maior esforço muscular. Os hábitos parafuncionais mais freqüentes encontrados foram colocar a mão no queixo (73,5%), apertamento dental (59,7%) e morder objetos (43,5%). Havia inclinação postural da cabeça em 55,0% dos pesquisados, e grande maioria (70,7%) apresentou postura atípica dos ombros. Deste modo, através do estudo observou-se a existência de relação intima entre hábitos parafuncionais e a presença de disfunções temporomandibulares.
RESUMO: Lorem Krsna de Morais Sousa e Maria Socorro Ferreira
ODONTOLOGIA
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Turma 201.3 - Tarde.
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